Segundo a pesquisa Bitglass Malware and Ransomware Report, da Forcepoint, o maior obstáculo para superar a ameaça imposta por malwares e ransomwares é a sofisticação dos ataques
Os profissionais que atuam na linha de frente contra ataques cibernéticos acreditam que as ameaças impostas pelos malwares e ransomwares crescerão ainda mais este ano. Isso é que o revela uma pesquisa da Bitglass Malware and Ransomware Report, da empresa de mesmo nome que passou a integrar seu portfólio à Forcepoint, empresa especializada em proteção de dados. O levantamento ouviu centenas de profissionais de cibersegurança espalhados por diversas indústrias, e revelou que 75% destes profissionais veem um provável crescimento desses tipos de ataques nos próximos 12 meses. A pesquisa também ouviu o panorama geral das empresas sobre os problemas envolvendo a proteção de dados hoje.
A tensão causada por esse tipo de ataque acompanha o entendimento de seus riscos. Mais da metade (55%) das companhias ouvidas veem os malwares e ransomwares como ameaças “extremas”. Entre as consequências mais citadas, estão perda de produtividade (52%), queda de sistemas (38%) e prejuízos na receita (27%).
Além do crescimento em número de incidentes, outro aspecto no qual os profissionais ouvidos dizem estar preocupados é o aumento na complexidade dos ataques. 49% dos respondentes afirmam que o maior obstáculo para superar a ameaça imposta por malwares e ransomwares é exatamente a sofisticação dos ataques.
Apesar disso, curiosamente, ao serem perguntados sobre as estratégias mais percebidas sendo utilizadas por cibercriminosos, os resultados são técnicas que já são velhas conhecidas da área: e-mails com phishing e/ou engenharia social (61%), anexos maliciosos (47%) e sites suspeitos (39%).
Por fim, o restabelecimento dos prejuízos após um ataque consumado foi um ponto ouvido. 49% dos entrevistados disseram precisar de alguns dias para se recuperar de uma situação de malware ou ransomware. Por outro lado, 10% afirmaram que potencialmente jamais conseguiriam se recuperar totalmente.
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Fonte: Inforchannel