Estima-se que, atualmente, os bancos na América Latina gastam cerca de 20% da receita online com fraudes, onde as deepfakes estão se tornando um dos métodos mais usados para obter acesso a aplicativos bancários

As deepfakestecnologia usada para criar vídeos falsos, porém ultrarrealistas, criados sinteticamente por inteligência artificial (IA) para simular expressões e falas — estão se tornando um dos métodos de ataque mais usados para obter acesso não autorizado a aplicativos bancários, segundo um estudo realizado pela nossa parceira iProov fornecedora de soluções de verificação biométrica facial e tecnologia de autenticação.

Estima-se que, atualmente, 20% da receita online dos bancos na América Latina é perdida com fraudes, sendo que o Brasil ocupa a primeira posição no ranking de perdas, com prejuízo avaliado em R$ 60 bilhões anuais por crimes relacionados a roubo de identidade.

O relatório da iProov mostra o crescimento do uso de ameaças de mídia sintética, injetadas digitalmente para fraudar. O estudo observa que o aumento dos ataques de injeção digital se deve ao fato de serem difíceis de detectar e altamente escaláveis, tornando-os atraentes para os fraudadores. Além disso, eles estão sendo compartilhados e testados em várias partes do mundo, seja pela própria organização criminosa ou por meio de uma ‘economia do crime como serviço’.

O método mais eficaz de defesa contra ataques de injeção digital é criar uma biometria exclusiva. Segundo a iProov, a única maneira de detectar se um usuário é a pessoa correta (e não um impostor), uma pessoa real (e não um artefato apresentado) e que está genuinamente presente no ponto de autenticação, em vez de uma mídia sintética injetada digitalmente, por exemplo, uma deepfake.

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Veja a reportagem completa onde este blog obteve as informações: https://www.cisoadvisor.com.br/perdas-dos-bancos-com-fraudes-somam-r-60-bi-anuais/